Salmos 132

Senhor, lembra-te de Davi e das dificuldades que enfrentou.
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Refere-se às aflições de Davi, possivelmente relacionadas à sua tentativa de construir o Templo (2sm7:1-17) e à busca por estabelecer o culto a Deus em Jerusalém.
Ele jurou ao Senhor e fez um voto ao Poderoso de Jacó:
"Não entrarei na minha tenda e não me deitarei no meu leito;
não permitirei que os meus olhos peguem no sono nem que as minhas pálpebras descansem,
enquanto não encontrar um lugar para o Senhor, uma habitação para o Poderoso de Jacó".
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A 'morada para Deus' alude à Arca da Aliança, trazida por Davi para Jerusalém (2sm6:12-15). O desejo de Davi de construir um templo foi adiado, cumprido por Salomão (1rs6:1-38).
Soubemos que a arca estava em Efrata, mas nós a encontramos nos campos de Jaar:
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Efrata pode referir-se à região de Belém (origem de Davi - 1sm17:12) ou a Quiriate-Jearim, onde a Arca ficou antes de ser levada a Jerusalém (1cr13:5-6). O 'campo do bosque' talvez seja um nome antigo para o local.
"Vamos para habitação dele! Vamos adorá-lo diante do estrado de seus pés!
Levanta-te, Senhor, e vem para o teu lugar de descanso, tu e a arca onde está o teu poder.
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A 'Arca da tua força' simboliza a presença divina. A entrada da Arca em Jerusalém foi um marco político e religioso (2sm6:12-19).
Vistam-se de retidão os teus sacerdotes; cantem de alegria os teus fiéis".
Por amor ao teu servo Davi, não rejeites o teu ungido.
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O 'ungido' aqui é o rei davídico, mas interpretações messiânicas veem aqui uma profecia sobre Cristo, o 'Ungido' eterno (lc1:32-33).
O Senhor fez um juramento a Davi, um juramento firme que ele não revogará: "Colocarei um dos seus descendentes no seu trono.
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Juramento divino da Aliança Davídica (2sm7:12-16), cumprida em Jesus como descendente de Davi (lc1:32; at2:30-31). A expressão 'fruto do ventre' aponta para linhagem física.
Se os seus filhos forem fiéis à minha aliança e aos testemunhos que eu lhes ensino, também os filhos deles o sucederão no trono para sempre".
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A condicionalidade da promessa: o reino eterno depende da fidelidade. Isso explica as crises na monarquia de Judá, mas a teologia cristã vê o cumprimento definitivo em Cristo (hb1:8-9).
O Senhor escolheu Sião, com o desejo de fazê-la sua habitação:
"Este será o meu lugar de descanso para sempre; aqui firmarei o meu trono, pois esse é o meu desejo.
Abençoarei este lugar com fartura; os seus pobres suprirei de pão.
Vestirei de salvação os seus sacerdotes e os seus fiéis a celebrarão com grande alegria.
"Ali farei renascer o poder de Davi e farei brilhar a luz do meu ungido.
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A 'lâmpada' simboliza a continuidade dinástica (1rs11:36). No NT, Jesus é chamado 'a raiz e a geração de Davi' (ap22:16), cumprindo a promessa de reino perpétuo.
Vestirei de vergonha os seus inimigos, mas nele brilhará a sua coroa".