Salmos 52

Ao regente do coro. Poema de Davi.
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O 'homem poderoso' aqui é tradicionalmente identificado como Doegue, o edomita (1sm21-22), oficial do rei Saul que massacrou sacerdotes em Nobe. O salmo reflete o conflito histórico entre Davi e Saul.
Quando Doeg, o edomita, veio avisar a Saul que Davi tinha entrado na casa de Abimelec.
Por que te glorias do mal, ó prepotente em tua malícia?
O dia todo planejas ciladas; tua língua é uma navalha afiada, fabricante de enganos.
Preferes o mal ao bem, a mentira à sinceridade;
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A expressão 'Selá' (versos 3 e 5) é um termo musical de significado incerto, possivelmente indicando pausa ou reforço poético. A destruição descrita se cumpriu quando Davi assumiu o trono, marginalizando os colaboradores de Saul.
gostas de palavras perniciosas, ó língua enganadora!
Por isso Deus te abaterá para sempre, te destruirá, te expulsará da tenda e te extirpará da terra dos vivos.
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O riso dos justos não é sadismo, mas reconhecimento da justiça divina. Contrasta com a arrogância do ímpio que confia em riquezas (Pv11:28).
Os justos verão, temerão* e se rirão dele, dizendo:
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A oliveira era símbolo de prosperidade duradoura (jr11:16). Paulo retomará esta imagem para falar sobre a relação entre judeus e gentios (rm11:17-24).
“Eis o homem que não punha em Deus seu refúgio, mas confiava em sua grande riqueza, e com seus crimes se fortalecia”.
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'Teus santos' aqui se refere aos fiéis israelitas, não ao conceito posterior de santidade cristã. O termo hebraico 'hasidim' indica os que praticam a misericórdia divina.
Eu, porém, sou como uma oliveira verdejante na casa de Deus; confio na misericórdia de Deus eternamente e para sempre.
Para sempre vos louvarei pelo que fizestes e diante de vossos fiéis proclamarei a bondade de vosso nome.