Salmos 46

Ao regente do coro. Cântico dos filhos de Coré. Conforme a melodia “As virgens”. Cântico.
Deus é nosso amparo e fortaleza, auxílio sempre pronto na angústia.
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A imagem da terra mudando e montes no mar reflete linguagem apocalíptica (hebreus12:26-27). Contexto: terremotos eram vistos como manifestações divinas.
Por isso não tememos se a terra é transtornada, se os montes desmoronam no fundo do mar;
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'Selá' provavelmente indica pausa musical ou reforço poético. O caos das águas remete ao mito do caos primordial (gn1:2; sl93:3-4).
se suas águas se agitam espumando, e em sua fúria os montes estremecem.
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O 'rio' na cidade sem rio físico (Jerusalém) simboliza a presença divina. Paralelos com a visão de Ezequiel (ez47:1-12) e Apocalipse (ap22:1-2).
Um rio com seus canais alegra a cidade de Deus, a santa morada do Altíssimo.
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'Ao romper da manhã' pode aludir ao livramento histórico contra os assírios em 701 a.C. (2reis19:35), evento mencionado no Prisma de Taylor.
No meio dela Deus está: não poderá vacilar, Deus vai socorrê-la antes que amanheça.
As nações se agitam, os reinos se abalam; ele faz ouvir sua voz, a terra se dissolve.
Javé dos exércitos está conosco, nosso refúgio é o Deus de Jacó.
Vinde e vede as obras de Javé, ele fez prodígios sobre a terra.
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Visão de paz universal interpretada como profecia messiânica (is2:4). Arqueologia: armas da Idade do Bronze como arcos/lanças eram comuns em guerras antigas.
Acabará com as guerras até nos confins da terra, quebrará os arcos e partirá as lanças, queimará no fogo os carros de guerra.
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Frase-chave do Salmo. 'Sabei que eu sou Deus' ecoa o autodivulgação divina em Êxodo (ex14:14). Cristianismo vê cumprimento em Cristo (jo14:27).
“Parai e reconhecei que eu sou Deus; eu domino sobre as nações e domino sobre a terra”.
Javé dos exércitos está conosco, nosso refúgio é o Deus de Jacó.