Josué 16

A parte que coube por sorteio aos filhos de José se estendia desde o Jordão, perto de Jericó, em direção das águas de Jericó, ao oriente, até o deserto que sobe de Jericó à região montanhosa de Betel.
Continuava de Betel a Lusa e passava pela fronteira dos arquitas, em Atarot;
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Betel (originalmente Luz) é mencionada em Gênesis 28:19 como o local onde Jacó teve o sonho da escada celestial. A mudança de nome reflete a importância religiosa do local na tradição israelita.
descia em direção do ocidente para a fronteira dos jeflatitas até o limite de Bet-Horon Inferior e até Gazer, terminando no mar.
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Gezer foi uma importante cidade cananeia. Arqueólogos encontraram evidências de sua destruição no século XIII a.C. (camada estratigráfica associada ao faraó Merneptah), mas sua conquista completa só ocorreu no reinado de Salomão (1 Reis 9:16).
Os filhos de José, Manassés e Efraim, receberam assim seu patrimônio.

Efraim.

Este é o território dos filhos de Efraim, segundo suas famílias: A fronteira de sua herança era, ao oriente, Atarot-Adar até Bet-Horon Superior;
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Atarote-Adar aparece também em Josué 18:13 como marco fronteiriço. A localização exata permanece incerta, mas sugere-se que fosse próximo a Betel.
e a fronteira se estendia até o mar, ao norte de Macmetat, depois dobrava para leste em direção a Tanat-Silo e passava diante dela ao oriente de Janoe.
De Janoe descia para Atarot e Naarata, tocava Jericó e terminava no Jordão.
De Tafua, o limite ia em direção do ocidente até a torrente de Caná e acabava no mar. Esta foi a possessão da tribo dos filhos de Efraim, segundo suas famílias,
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Tapua e o ribeiro de Caná marcam a fronteira norte. Esses locais reaparecem na descrição da tribo de Manassés (Josué 17:7-9), indicando sobreposição territorial entre as tribos de Efraim e Manassés.
mais as cidades reservadas para os filhos de Efraim no meio da possessão dos filhos de Manassés: todas aquelas cidades com suas aldeias.
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A divisão de cidades entre Efraim e Manassés reflete a prática de herança clanística. Josué 17:8-10 detalha como Manassés recebeu territórios adicionais.
Os cananeus que habitavam em Gazer não foram expulsos; por isso moram até hoje no meio de Efraim, sujeitos a trabalhos forçados.
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A falha em expulsar os cananeus de Gezer é repetida em Juízes 1:29. Evidências arqueológicas mostram que Gezer manteve cultura cananeia até o século X a.C. O sistema de tributos (trabalho forçado) foi uma solução prática comum, mas contrariava o mandamento divino de expulsão total (Deuteronômio 20:16-18).