Salmos 141

41 Ó Jeová, invoco a ti; Vem depressa me ajudar. Presta atenção quando clamo a ti.
Que a minha oração seja como o incenso preparado diante de ti, Que as minhas mãos erguidas sejam como a oferta de cereais do anoitecer.
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A comparação da oração com incenso e o sacrifício da tarde reflete práticas do templo (Êxodo 30:7-8). O incenso simboliza intercessão, e o sacrifício da tarde era um ritual diário (2 Reis 16:15).
Coloca um vigia à minha boca, ó Jeová; Põe uma sentinela na porta dos meus lábios.
Não deixes que o meu coração se incline para algo mau, Para praticar atos perversos junto com homens maus; Que eu nunca me delicie com as suas iguarias.
Se o justo me surrasse, seria um ato de amor leal; Se me repreendesse, seria como óleo sobre a minha cabeça, Que a minha cabeça nunca recusaria. Continuarei orando, mesmo nas suas calamidades.
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Aceitar repreensão como 'óleo excelente' é paradoxal. Alguns interpretam como humildade diante da correção (Provérbios 27:6), outros como unção simbólica de cura ou honra (Salmo 23:5).
Embora seus juízes sejam jogados do penhasco, O povo prestará atenção às minhas palavras, pois são agradáveis.
Como quando se ara e fende a terra, Nossos ossos foram espalhados à boca da Sepultura.
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A imagem de ossos espalhados na boca de Sheol (sepultura) remete a derrotas militares ou mortes coletivas. Arqueologia comprovou práticas de enterro em valas comuns após batalhas no Antigo Oriente.
Mas os meus olhos estão fixos em ti, ó Soberano Senhor Jeová. Em ti me refugiei. Não tires a minha vida.
Protege-me da armadilha que prepararam para mim, Dos laços dos malfeitores.
Todos os maus cairão nas suas próprias redes, Ao passo que eu escaparei, são e salvo.
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A ideia de os ímpios caírem em suas próprias armadilhas é recorrente nos Salmos (Salmo 7:15-16) e ecoa leis de retribuição divina (Êster 7:10).