Eclesiastes 1
“A maior das vaidades!” diz o congregante, “A maior das vaidades! Tudo é vão!” 
O que é que o homem ganha com todo o seu trabalho árduo, No qual tanto se esforça debaixo do sol? 
Uma geração vai e outra geração vem, Mas a terra permanece para sempre. 
O sol nasce, e o sol se põe; Depois volta depressa para o lugar onde nasce novamente. 
O vento sopra para o sul e gira para o norte; Dá voltas e voltas, girando continuamente; o vento continua dando as suas voltas. 
Todos os rios correm para o mar; mesmo assim, o mar não fica cheio. Os rios voltam para o lugar de onde saíram, a fim de correr novamente. 
Todas as coisas são cansativas, Mais do que se pode dizer. O olho não se satisfaz com o que vê, Nem o ouvido se sacia com o que ouve. 
O que foi é o que será, E o que foi feito se fará novamente; Não há nada de novo debaixo do sol. 
Será que há alguma coisa de que se possa dizer: “Veja, isto é novo”? Tudo já existe há muito tempo; Já existia antes da nossa época. 
Ninguém se lembra dos que viveram nos tempos antigos; E ninguém se lembrará dos que vierem depois; Nem estes serão lembrados pelos que vierem depois deles. 
Empenhei-me em estudar e investigar com sabedoria tudo o que se faz debaixo dos céus — a ocupação penosa que Deus deu aos filhos dos homens, que os mantém ocupados. 
Vi tudo que se faz debaixo do sol, E concluí: tudo é vão, é correr atrás do vento. 
Então eu disse no meu coração: “Bem, adquiri grande sabedoria, mais do que qualquer outro antes de mim em Jerusalém, e meu coração obteve muita sabedoria e conhecimento.” 
Eu me dediquei a conhecer a sabedoria, a conhecer a loucura e a conhecer a tolice — e isso também é correr atrás do vento. 
Porque muita sabedoria traz muita frustração, De modo que aquele que aumenta seu conhecimento aumenta sua dor.