2 Coríntios 2

2 Pois eu decidi que a minha próxima visita a vocês não será triste.
Porque, se eu os entristecer, quem haverá para me alegrar, a não ser aqueles que eu tiver entristecido?
Escrevi o que escrevi para que, quando eu for aí, não fique triste por causa daqueles que deveriam me alegrar; porque tenho confiança de que o que me traz alegria traz a mesma alegria a todos vocês.
Pois eu lhes escrevi com muita aflição e angústia de coração, com muitas lágrimas, não para entristecê-los, mas para que soubessem do profundo amor que tenho por vocês.
Ora, se alguém causou tristeza, ele entristeceu não a mim, mas a todos vocês, até certo ponto — para não ser severo demais no que digo.
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Refere-se provavelmente ao caso de incesto mencionado em 1 Coríntios 5:1-5. Paulo pede clemência após o arrependimento do ofensor, mostrando evolução na abordagem disciplinar da igreja primitiva.
Essa censura da parte da maioria é suficiente para esse homem;
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A 'repreensão por muitos' segue o processo disciplinar de Mateus 18:15-17. A menção de 'muitos' sugere que a correção foi comunitária, não apenas de líderes.
agora, ao contrário, vocês devem perdoá-lo bondosamente e consolá-lo, para que ele não seja vencido pela excessiva tristeza.
Eu os exorto, portanto, a reafirmar o seu amor por ele.
Pois é também por isso que lhes escrevi: para ver se vocês dariam provas de que são obedientes em todas as coisas.
Se vocês perdoarem alguém por alguma coisa, eu também perdoo. De fato, o que perdoei (se eu tiver perdoado alguma coisa), foi para o bem de vocês, à vista de Cristo,
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A exigência de perdão radical visa evitar divisões (Efésios 4:32). A menção a Satanás reflete a crença em forças espirituais atuando através de conflitos humanos (2 Coríntios 2:11).
para que não sejamos vencidos por Satanás, pois não desconhecemos as suas tramas.
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Os 'ardis de Satanás' incluem acusações falsas e exploração de mágoas (1 Pedro 5:8). Paulo alerta sobre consequências espirituais de disputas não resolvidas.
Quando cheguei a Trôade para declarar as boas novas a respeito do Cristo, e foi aberta para mim uma porta na obra do Senhor,
meu espírito não teve alívio porque não achei Tito, meu irmão. Então me despedi dos irmãos dali e parti para a Macedônia.
Mas graças sejam dadas a Deus, que sempre nos conduz num desfile triunfal em companhia do Cristo e, por nosso intermédio, espalha o aroma do conhecimento dele por toda a parte!
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Metáfora do triunfo romano: prisioneiros de guerra marchavam dispersando incenso. Para cristãos, o evangelho é fragrância de vitória (Colossenses 2:15). Arqueologia confirma o uso de procissões triunfais no século I.
Pois para Deus somos aroma agradável de Cristo, entre os que estão a caminho da salvação e entre os que estão a caminho da destruição
— para estes últimos, cheiro de morte que leva à morte; para os primeiros, aroma de vida que leva à vida. E quem está qualificado para isso?
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Contraste radical entre aceitação/rejeição do evangelho. A pergunta 'quem é idôneo?' introduz o tema da suficiência divina desenvolvido em 2 Coríntios 3:5-6.
Nós estamos, pois não somos vendedores ambulantes da palavra de Deus, como muitos são, mas falamos com toda a sinceridade como enviados por Deus, sim, à vista de Deus e na companhia de Cristo.
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Crítica a pregadores itinerantes que adulteravam a mensagem por ganho. Papiros do século I (como P46) confirmam que mercenarismo religioso era comum no mundo greco-romano.