Salmos 90

Senhor, tu és o nosso refúgio, sempre, de geração em geração.
Antes de nascerem os montes e de criares a terra e o mundo, de eternidade a eternidade tu és Deus.
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Este verso afirma a eternidade de Deus antes da criação. A menção da formação da terra ecoa provérbios 8:25 (sobre a sabedoria presente na criação) e jo1:1-3 (Cristo como agente da criação), reforçando a divindade de Jesus como parte da natureza eterna de Deus.
Fazes os homens voltarem ao pó, dizendo: "Retornem ao pó, seres humanos! "
De fato, mil anos para ti são como o dia de ontem que passou, como as horas da noite.
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A comparação de mil anos como um dia é citada em 2pe3:8, usado para explicar a percepção divina do tempo. Isso contrasta com a brevidade humana, tema central do salmo.
Como uma correnteza, tu arrastas os homens; são breves como o sono; são como a relva que brota ao amanhecer;
germina e brota pela manhã, mas, à tarde, murcha e seca.
Somos consumidos pela tua ira e aterrorizados pelo teu furor.
Conheces as nossas iniqüidades; não escapam os nossos pecados secretos à luz da tua presença.
Todos os nossos dias passam debaixo do teu furor; vão-se como um murmúrio.
Os anos de nossa vida chegam a setenta, ou a oitenta para os que têm mais vigor; entretanto, são anos difíceis e cheios de sofrimento, pois a vida passa depressa, e nós voamos!
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A expectativa de 70-80 anos de vida reflete a realidade demográfica do antigo Oriente Médio. Arqueologia confirma que a média era baixa (devido à mortalidade infantil), mas idosos podiam chegar a essa idade. A menção de 'orgulho' (no hebraico 'roven') é controversa: algumas traduções preferem 'vigor', indicando que mesmo a força humana é efêmera.
Quem conhece o poder da tua ira? Pois o teu furor é tão grande como o temor que te é devido.
Ensina-nos a contar os nossos dias para que o nosso coração alcance sabedoria.
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O pedido por sabedoria ante a mortalidade ecoa em tg4:14, enfatizando a transitoriedade da vida. A expressão 'contar os dias' sugere viver com propósito diante da finitude.
Volta-te, Senhor! Até quando será assim? Tem compaixão dos teus servos!
Satisfaze-nos pela manhã com o teu amor leal, e todos os nossos dias cantaremos felizes.
Dá-nos alegria pelo tempo que nos afligiste, pelos anos em que tanto sofremos.
Sejam manifestos os teus feitos aos teus servos, e aos filhos deles o teu esplendor!
Esteja sobre nós a bondade do nosso Deus Soberano. Consolida, para nós, a obra de nossas mãos; consolida a obra de nossas mãos!
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A bênção sobre o trabalho humano aparece também em 1co15:58, mostrando a teologia bíblica do valor das obras quando alinhadas à vontade divina.