Salmos 137

Junto aos rios de Babilônia, ali nos assentamos, sim, nós choramos, quando nos lembramos de Sião.
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Contexto histórico: O salmo reflete o exílio judaico na Babilônia após a destruição de Jerusalém em 586 a.C. pelos babilônios (2Rs 25:8-11). Os 'rios' podem ser os canais da Babilônia, região entre os rios Eufrates e Tigre.
Pendurávamos nossas harpas sobre os salgueiros no seu meio.
Pois lá aqueles que nos levaram cativos nos requeriam uma canção; e aqueles que nos consumiam nos requeriam alegria dizendo: Cantai-nos uma das canções de Sião.
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Os opressores babilônios zombavam dos exilados pedindo 'canções de Sião'. Isso mostra a humilhação cultural, já que a música sagrada era parte central da identidade judaica (Ez 33:32).
Como cantaremos a canção do SENHOR em uma terra estranha?
Se eu te esquecer, ó Jerusalém, deixa minha mão direita esquecer sua destreza.
Se eu não me lembrar de ti, apegue-se a minha língua no céu da minha boca; se eu não preferir Jerusalém à minha maior alegria.
Lembra-te, ó SENHOR, dos filhos de Edom no dia de Jerusalém, que diziam: Arrasai-a, arrasai-a até o seu fundamento.
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Edom: povo vizinho de Judá que colaborou com os babilônios durante a queda de Jerusalém (Ob 1:10-14). O salmista pede que Deus lembre dessa traição histórica.
Ó filha de Babilônia, que vais ser destruída; seja feliz aquele que te recompensar como tu nos serviste.
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Profecia contra a Babilônia: cumprida quando o Império Persa conquistou a região em 539 a.C. (Is 13:19, Dn 5:30-31). A 'filha de Babilônia' é uma personificação poética.
Feliz será aquele que pegar e arrebentar com os teus pequenos contra as pedras.
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Verso polêmico: a violência contra crianças contradiz ensinos do NT (Mt 5:44). Muitos interpretam como expressão de dor histórica legítima, não como aprovação divina. Arqueologia comprovou práticas de infanticídio em guerras antigas (2Rs 8:12).