Provérbios 27

Não se glorie do amanhã, porque você não sabe o que o dia de hoje vai gerar.
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Comparado com tiago4:13-14, que também alerta contra a presunção do futuro. Contexto cultural: na antiguidade, planejar sem considerar a vontade divina era visto como arrogância.
Que um estranho elogie você, e não sua própria boca; que seja um desconhecido, e não seus próprios lábios.
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Referência cruzada com 2coríntios10:12, onde Paulo critica a autopromoção. Na cultura hebraica, elogio próprio era considerado falta de humildade.
A pedra é pesada e a areia é uma carga, mas a cólera do estúpido pesa mais do que as duas.
O furor é cruel e a ira é impetuosa, mas quem pode resistir diante do ciúme?
É melhor uma repreensão aberta do que um amor encoberto.
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Paralelo em provérbios28:23. A repreensão aberta era valorizada mais que falsas demonstrações de afeto, refletindo a ética direta dos sábios hebreus.
O tapa do amigo é leal, mas o beijo do inimigo é mentiroso.
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Ligado a salmos141:5. Feridas do amigo’ alude à correção sincera, prática essencial na comunidade de sabedoria israelita.
Estômago cheio despreza o favo de mel; estômago faminto acha doce o fel.
Como ave a vagar longe do ninho, assim é o homem longe do lar.
Óleo e perfume alegram o coração, e conselho de amigo acalma o ânimo.
Não abandone o seu amigo, nem o amigo do seu pai; e no dia difícil, não vá à casa do seu irmão: vale mais o vizinho perto do que o irmão longe.
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Contexto histórico: em sociedades tribais, laços de vizinhança eram às vezes mais confiáveis que familiares distantes (cf. lucas10:29-37 - Parábola do Bom Samaritano).
Meu filho, tenha juízo e alegre o meu coração, e eu poderei responder a quem me ultraja.
O esperto vê o perigo e se esconde; o ingênuo avança e se sai mal.
Tome a roupa de quem se tornou fiador de um desconhecido e ficou empenhado com um estrangeiro.
Acordar o vizinho para lhe dizer “bom dia”, é o mesmo que amaldiçoá-lo.
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Bênção alta de manhã pode ser interpretada como ostentação. Relaciona-se a mateus6:5-6, onde Jesus condena orações teatrais.
Goteira pingando em dia de chuva e mulher briguenta são coisas iguais.
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Repete tema de provérbios19:13. A comparação com vazamentos reflete problemas domésticos comuns em casas de telhado plano no Oriente Médio antigo.
Querer segurá-la é como segurar o vento ou pegar óleo com a mão.
O ferro se afia com o ferro, e a pessoa se afia com a presença do seu próximo.
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Metáfora usada hoje para amizades que promovem crescimento. Na época, o processo de afiar ferramentas era cotidiano, dando materialidade ao conselho.
Quem cuida de sua figueira, comerá de seus figos; e quem respeita o patrão, será honrado.
O rosto se reflete na água, e o homem se reflete em sua consciência.
Morte e abismo são insaciáveis, da mesma forma que a ambição humana.
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Paralelo em provérbios30:15-16. ‘Inferno’ (Sheol) e ‘perdição’ (Abadon) personificam a insaciabilidade, conceito comum na literatura sapiencial.
A prata é provada na fornalha, o ouro no forno, e o homem na boca de quem o elogia.
Mesmo que você soque o imbecil no pilão, a estupidez não se separa dele.
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Similar a provérbios26:11. A imagem de bater grãos (tarefa árdua) mostra a dificuldade de remover a estupidez, mesmo com métodos drásticos.
Observe bem o aspecto de suas ovelhas, e preste atenção em seus rebanhos,
porque a riqueza não dura para sempre, nem fortuna passa de geração em geração.
Corte o capim, e quando ele brotar, ajunte o feno dos montes.
Dessa forma, as ovelhas lhe darão roupa, e os cabritos darão para você comprar um campo;
as cabras darão leite para alimentar você, sua família e suas empregadas.