Provérbios 14

A mulher sábia constrói o seu lar; a insensata o destrói com as próprias mãos.
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O papel da mulher na sociedade israelita antiga era crucial na administração doméstica. Comparar com provérbios sobre a 'mulher virtuosa' (pv31:10-31) e a sabedoria prática (pv9:1).
Quem se comporta corretamente teme a Javé; quem perverte a própria conduta o despreza.
Da boca do tolo brota a soberba; mas a boca dos sábios os protege.
Onde não há bois falta cereal, mas a força do touro traz grande colheita.
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Metáfora agrícola: o conforto de um estábulo limpo vs. a produtividade do trabalho. Relaciona-se à ideia de que esforço traz recompensa (pv12:11; ec10:19). Arqueologia confirma o uso de bois na agricultura do período.
A testemunha verdadeira não mente; a testemunha falsa respira mentiras.
O zombador busca a sabedoria e não a encontra, mas o conhecimento é fácil para o inteligente.
Deixe a companhia do homem insensato, porque junto dele você não achará conhecimento.
A sabedoria do homem sagaz é discernir seu próprio caminho, mas a estupidez do insensato é loucura.
Os insensatos zombam da culpa, mas os retos alcançam favor.
O coração conhece sua própria amargura, e o estranho não participa da sua alegria.
A casa dos injustos se arruína, mas a tenda dos retos prospera.
Às vezes um caminho parece reto para alguém, mas acaba levando para a morte.
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Frase repetida em pv16:25, destacando a limitação da perspectiva humana. Jesus usou ideia similar para falar sobre caminhos espirituais (mt7:13-14).
Também entre risos o coração chora, e a alegria termina em tristeza.
O extraviado ficará farto de sua própria conduta, mas o homem bom se saciará com as próprias obras.
O ingênuo acredita em tudo o que lhe dizem, mas o homem esperto olha onde pisa.
O sábio é precavido e se afasta do mal; o insensato vai em frente sem pensar.
O homem colérico comete estupidez, e o homem intrigante torna-se odiado.
Os ingênuos se enfeitam com estupidez, mas os espertos se coroam de conhecimento.
Os maus se inclinarão diante dos bons, e os injustos diante da porta do justo.
O pobre é desprezado até mesmo por seu parente, mas o rico tem muitos amigos.
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Reflexão sobre desigualdade social comum no Antigo Oriente Médio. Tiago critica favoritismo aos ricos na igreja primitiva (tg2:1-6). Veja também pv19:4,7.
Quem despreza o seu próximo fracassa, mas quem tem compaixão do pobre é feliz.
Quem planeja o mal acaba se extraviando, mas os que realizam o bem gozam de amor e fidelidade.
Todo trabalho traz seu proveito, mas o muito falar só produz miséria.
Os sábios são coroados de riquezas, e os insensatos de estupidez.
A testemunha verdadeira salva as vidas, mas quem diz mentiras é impostor.
A confiança do forte é temer a Javé, que é um refúgio para seus filhos.
O temor de Javé é fonte de vida, para evitar os laços da morte.
Povo numeroso é honra para o rei, mas a falta de gente é ruína para o príncipe.
O homem paciente é cheio de inteligência, mas o impulsivo exalta sua própria ignorância.
Coração tranquilo é vida para o corpo, mas a inveja é cárie nos ossos.
Quem oprime o fraco ofende a Deus, mas quem se compadece do indigente honra o Criador.
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Princípio teológico: maltratar pobres é ofensa direta a Deus, reforçado em dt15:7-11 e pv17:5. Base para doutrina social cristã (mt25:31-46).
O injusto tropeça na sua própria maldade, mas o justo se refugia na sua própria integridade.
No coração prudente mora a sabedoria, e ela se manifesta até no meio dos insensatos.
A justiça faz uma nação prosperar, mas o pecado empobrece os povos.
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Exemplos históricos: impérios como Assíria e Babilônia caíram por corrupção. Arqueologia mostra relação entre declínio moral e colapso civilizacional. Comparar com pv11:11; 29:2.
O rei favorece o ministro hábil, mas descarrega sua ira sobre o indigno.