Ester 10

O rei Assuero impôs tributo aos habitantes do continente e das ilhas.
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Assuero é geralmente identificado como Xerxes I, rei da Pérsia (486-465 a.c.). a menção de impostos corrobora práticas persas documentadas, como os registros de Persépolis.
Para suas vitórias militares e o relato em pormenores da dignidade a que o rei elevou Mardoqueu, podem ser consultados os Anais do reino da Média e da Pérsia:
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O 'livro das crônicas' reflete o costume persa de registrar eventos reais, mencionado também em Esdras 4:15. nenhum desses registros persas sobre Mardoqueu foi encontrado, mas tabletes como os de fortificação de Persépolis confirmam a estrutura administrativa descrita.
O judeu Mardoqueu era o primeiro depois do rei Assuero. Foi um homem considerado pelos judeus e amado por seus muitos compatriotas, porque buscava o bem do seu povo e se preocupava com a prosperidade de sua nação.
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A ascensão de Mardoqueu como figura poderosa é atípica, mas possível: documentos persas citam funcionários estrangeiros em cargos altos, como Neemias (copeiro de Artaxerxes I).
Mardoqueu comentou: “Essas coisas aconteceram por obra de Deus.
Lembro-me do sonho que tive sobre esses fatos, e nenhum deles foi omitido:
a pequena fonte que se torna rio, a luz que se levanta, o sol e a água abundante. O rio é Ester, que o rei desposou e constituiu rainha.
Os dois dragões, somos eu e Amã.
As nações, são aquelas que se coligaram para destruir o nome dos judeus.
Meu povo é Israel, aqueles que invocaram a Deus e foram salvos. Sim, o Senhor salvou o seu povo, o Senhor nos libertou de todos esses males. Deus realizou sinais e prodígios, como nunca houve entre as nações.
Por isso, ele estabeleceu duas sortes: uma para o povo de Deus, e outra para as nações.
Essas duas sortes se realizaram na hora, no momento e no dia estabelecido do julgamento diante de Deus, e em todas as nações.
Deus se lembrou do seu povo e fez justiça para a sua herança.
Os dias catorze e quinze do mês de Adar serão celebrados com assembleia, alegria e contentamento diante de Deus, em Israel, seu povo, por todas as gerações e para sempre.
No quarto ano de Ptolomeu e de Cleópatra, Dositeu, que se dizia sacerdote e levita, e seu filho Ptolomeu, trouxeram a presente carta sobre os “Purim”. Eles a consideraram autêntica e traduzida por Lisímaco, filho de Ptolomeu, que era da comunidade de Jerusalém.