Esdras 2

Lista dos que pertenciam à província de Judá e que tinham sido exilados para a Babilônia, por Nabucodonosor, rei da Babilônia. Eles vol­taram para Jerusalém e Judá, cada um para a sua cidade.
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Nabucodonosor II foi o rei babilônico que destruiu Jerusalém em 586 a.C., levando o povo judeu ao exílio (2Rs 25:8-11). Este versículo marca o retorno após 70 anos de cativeiro, cumprindo a profecia de Jeremias (jr25:11-12).
Regressaram com Zoroba­bel, Josué, Neemias, Saraías, Raelaías, Naa­mani, Mardoqueu, Belsã, Mesfar, Beguai, Reum e Baana.
Dois mil, cento e setenta e dois, da descendência de Faros.
Trezentos e setenta e dois, da descendência de Safatias.
Setecentos e setenta e cinco, da descendência de Area.
Dois mil, oitocentos e doze, da descendência de Faat-Moab, ou seja, de Jo­sué e de Joab.
Mil, duzentos e cinquenta e quatro, da descendência de Elam.
Novecentos e quarenta e cinco, da descendência de Zetua.
Setecentos e sessenta, da descendência de Zacai.
Seiscentos e quarenta e dois, da descendência de Bani.
Seiscentos e vinte e três, da descendência de Bebai.
Mil, duzentos e vinte e dois, da descendência de Azgad.
Seiscentos e sessenta e seis, da des­cen­dên­cia de Ado­ni­cam.
Dois mil e cinquenta e seis, da des­cendência de Beguai.
Quatrocentos e cinquenta e quatro, da descen­dência de Adin.
Noventa e oi­to, da descendência de Ater, isto é, de Ezequias.
Tre­zentos e vin­te e três, da descendência de Besai.
Cento e doze, da descendência de Jora.
Duzentos e vinte e três, da descendência de Hasum.
Noventa e cinco, da descendência de Gebar.
Cento e vinte e três, da descendência de Belém.
Cinquenta e seis ho­mens, de Netofa.
Cento e vinte e oito ho­mens, de Anatot.
Quarenta e dois, da des­cen­dência de Azmot.
Setecentos e quarenta e três, da descendência de Ca­riat-Iarim, Cafira e Berot.
Seiscentos e vinte e um, da descendência de Ramá e Gaba.
Cento e vinte e dois homens, de Macmas.
Duzentos e vinte e três, de Betel e Hai.
Cinquenta e dois, da descendência de Nebo.
Cento e cinquenta e seis, da descendência de Meg­bis.
Mil, duzentos e cin­­quenta e quatro, da descendência de outro Elam.
Trezentos e vinte, da descendência de Harim.
Setecentos e vinte e cinco, da descendência de Lod, Hadid e Ono.
Trezentos e quarenta e cinco, da des­cen­dência de Jericó.
E três mil, seiscentos e trinta, da descendência de Sanaá.
Regressaram os seguintes sacerdotes: novecentos e setenta e três, da descendência de Jedaías, da família de Josué.
Mil e cinquenta e dois, da descendência de Emer.
Mil, duzentos e quarenta e sete, da descendência de Fasur.
E mil e dezessete, da descendência de Harim.
Regressaram setenta e quatro levitas, da descendência de Josué e Cadmiel, filhos de Odovias.
Cantores, descendentes de Asaf: cento e vinte e oito.
Da descendência de Selum, de Ater, de Telmon, de Acub, de Hatita e de Sobai, famílias de porteiros: Cento e trinta e nove.
Regressaram também doados, das seguintes descendências: Sia, Hasufa, Ta­baot,
Ceros, Siá, Fadon,
Lebana, Haga­ba, Acub,
Hagab, Semlai, Hanã,
Cidel, Gaer, Raaías,
Rasin, Necoda, Gazam,
Uza, Fa­sea, Besai,
Asena, meunitas, nefusitas,
Bac­­buc, Hacufa, Harur,
Bas­lut, Maida, Harsa,
Bercos, Sísara, Tema,
Nasias e Hatifa.
Regressaram ainda descendentes dos escravos de Salomão, das seguintes famí­lias: Sotai, Soferet, Feruda,
Jaala, Dar­con, Gidel,
Safatias, Hatil, Foqueret-Asse­baim e Ami.
Os doados e os descendentes dos escravos de Salomão perfaziam um total de trezentas e noventa e duas pessoas.
Os que regressaram de Tel-Mela, Tel-Harsa, Querub, Adon e Emer, e não puderam provar que sua família era de origem israe­lita, são os seguintes:
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Tel-Melá e Tel-Harsa eram colônias de exilados na Babilônia. A dificuldade em comprovar linhagem reflete a importância das genealogias para direitos tribais e sacerdotais (ne7:61-65). Arqueologia comprova a existência de registros genealógicos em tabletes babilônicos.
Seiscentos e cinquenta e dois, da descendência de Da­laías, de Tobias e de Necoda,
além do pes­soal das famílias de sacerdotes, descendentes de Habias, de Acos e de Berzelai. Este último se casara com uma filha do ga­laadita Berzelai, do qual adotou o nome.
Todos esses procuraram o registro da sua genea­logia, mas não encontraram. Foram, assim, excluídos do sacerdócio como impuros.
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A exclusão de sacerdotes sem comprovação mostra o rigor pós-exílio na preservação da pureza ritual. O 'registro' mencionado pode referir-se aos arquivos do Templo destruídos em 586 a.C.
O governador deu ordem para eles não comerem dos alimentos sagrados, até aparecer um sacerdote que consultasse o Urim e o Tumim.
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Urim e Tumim eram objetos sagrados usados para consulta divina (ex28:30). A ausência deles após o exílio é um mistério histórico. Zorobabel, o governador, adia a decisão até restaurarem o sacerdócio legítimo.
O grupo todo que se reuniu era de quarenta e duas mil, trezentas e sessenta pes­soas,
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O total de 42.360 exilados retornados aparece igual em Neemias 7:66, mas a soma dos versículos individuais difere (29.818 aqui vs. 31.089 em Neemias). Possível erro de copistas ou critérios diferentes de contagem.
sem contar os sete mil, trezentos e trinta e sete escravos e escravas. Entre eles havia duzentos cantores e cantoras.
Tinham setecentos e trinta e seis cavalos, duzentos e quarenta e cinco mulas,
quatrocentos e trinta e cinco camelos e seis mil, setecentos e vinte jumentos.
Vários chefes de família, ao chegarem ao Templo de Javé, que está em Jerusalém, fizeram suas ofertas espontâneas, para que o Templo fosse reconstruído no mesmo lugar.
Conforme cada um podia, deram para o tesouro do culto sessenta e uma mil dracmas de ouro, cinco mil minas de prata e cem túnicas sacerdotais.
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Dracmas (moedas persas) e libras (c. 340g) mostram a influência do sistema econômico babilônico. O Cilindro de Ciro (539 a.C.), descoberto em 1879, corrobora a política persa de financiar reconstruções de templos.
Os sacerdotes, os levitas e parte do po­vo passaram a morar em Jerusalém, enquanto os cantores, porteiros e doados, com todos os israelitas, foram morar cada um na sua cidade.