Eclesiástico 35

Quem observa a Lei faz numerosas ofertas;
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Compara a observância da Lei com sacrifícios, ecoando 1sm15:22 ('obedecer é melhor que sacrificar') e os6:6, onde Deus valoriza misericórdia mais que rituais.
é sacrifício salutar cumprir os mandamentos.
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A esmola como sacrifício de louvor reflete a ênfase deuterocanônica em obras meritórias (veja tb12:8-9). Para protestantes, essa ideia contradiz a salvação por fé (Ef2:8-9), gerando debates sobre justificação.
Quem retribui um favor é como quem oferece flor de farinha;
Quem retribui um favor é como quem oferece flor de farinha; quem dá esmola oferece um sacrifício de louvor.
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A proibição de 'mãos vazias' remete ao costume de ofertas materiais no Templo (ex23:15, dt16:16-17). Contexto histórico: peregrinações judaicas exigiam presentes concretos, não apenas intenções.
Abster-se do mal é coisa agradável ao Senhor; é sacrifício expiatório abster-se da injustiça.
Não te apresentes de mãos vazias diante do Senhor,
pois tudo isto se faz por causa do mandamento de Deus.
A oferta do justo enriquece o altar, seu perfume suave sobe à presença do Altíssimo.
O sacrifício do justo é aceito, e o Senhor não esquecerá sua memória.
Dá glória a Deus de bom ânimo, não diminuas as primícias que ofereces.
Faze todas as tuas ofertas com rosto alegre, e consagra com satisfação o dízimo.
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A rejeição a subornos divinos contrasta com práticas pagãs contemporâneas, onde deuses eram vistos como negociáveis. Alinha-se a dt10:17 (Deus imparcial) e at10:34, reforçando a justiça divina universal.
Dá ao Altíssimo conforme o que dele recebeste, dá de bom ânimo segundo tuas posses,
porque o Senhor é alguém que retribui, e sete vezes mais te dará.
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A prioridade aos pobres antecipa temas do NT (lc6:20, tg2:5). Arqueologia confirma: papiros judaicos do séc. II a.C. mostram fundos comunitários para órfãos e viúvas, corroborando a preocupação social.
Não procures corrompê-lo com teus dons, porque não os aceitará.
E não confies num sacrifício injusto, porque o Senhor é juiz e não faz distinção de pessoas.
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A imagem das lágrimas 'descendo pela face' reflete crença na personificação divina da justiça. Paralelos em Sl56:8 ('coleção de lágrimas') e ap7:17 (Deus enxugará lágrimas).
Não é parcial em detrimento do pobre, antes escuta a oração do oprimido.
Não despreza a súplica do órfão nem da viúva, quando desabafa com gemidos.
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A oração do pobre 'penetra as nuvens' ecoa Sl18:6 ('clamor chega aos seus ouvidos'). Para críticos, o verseto contradiz a ideia de que Deus ouve a todos igualmente, mas o contexto destaca a persistência (Lc18:1-8).
As lágrimas da viúva não correm por suas faces? E seu grito não é contra quem a faz derramá-las?
Pois de sua face sobem até o céu, e o Senhor, que a ouve, não terá prazer em vê-las.

A oração do aflito.

Quem adora a Deus será acolhido com benevolência e sua oração chegará até as nuvens.
A oração do humilde penetra as nuvens: não se dá descanso até que atinge a meta; não desiste até que o Altíssimo intervenha, e o justo juiz faça justiça.
O Senhor não tardará e o Fortíssimo não terá paciência enquanto não tiver quebrado o dorso dos homens cruéis
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O julgamento 'segundo as intenções' prenuncia Mt16:27 e Rm2:6. Controvérsia: como conciliar juízo por obras com graça? Agostinho via intenções como reflexo da fé, enquanto Pelágio as lia como mérito humano.
e se tiver vingado das nações; enquanto não tiver extirpado a multidão dos soberbos e quebrado o cetro dos iníquos;
enquanto não tiver retribuído a cada um conforme suas ações e julgado as obras dos homens segundo sua presunção;
Assim fará justiça a seu povo e o alegrará com sua misericórdia.
Bela é a misericórdia no tempo da aflição: é como nuvens portadoras de chuva em tempo de seca.