Provérbios 12

Quem ama a disciplina ama o conhecimento, quem odeia a correção é insensato.
Quem é bom obtém o favor de Javé, mas o homem mal-intencionado ele o condena.
Ninguém se consolida com a impiedade, mas a raiz dos justos não será removida.
A mulher virtuosa é a coroa do marido, mas a que o desonra é como cárie em seus ossos.
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Reflete valores da sociedade patriarcal, onde a mulher virtuosa era essencial para a honra familiar. Paralelos com Provérbios 31:10-31.
Os pensamentos dos justos são equidade, mas as tramas dos ímpios são engano.
As palavras dos ímpios são insídias mortais, mas a boca dos homens retos os livrará.
Os ímpios, uma vez abatidos, não mais existem, mas a casa dos justos está firme.
Um homem é louvado por seu bom senso, quem tem um coração perverso é desprezado.
É melhor ser pouco estimado mas ter um servo do que ser honrado e não ter pão.
O justo conhece as necessidades de seus animais, mas os sentimentos dos ímpios são cruéis.
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Contexto pastoral: cuidado com animais era vital. Contrasta compaixão dos justos com crueldade dos ímpios, comum em sociedades antigas.
Quem cultiva sua terra tem pão em abundância, mas quem vai atrás de quimeras é sem juízo.
O ímpio cobiça os despojos dos maus, a raiz dos justos produz fruto.

Uso da língua.

No pecado de seus lábios se prende o malvado, mas o justo escapará da angústia.
Do fruto de sua boca cada um se sacia de bens, mas receberá a recompensa conforme as obras de suas mãos.
O estulto julga reta sua conduta, mas quem escuta o conselho é sábio.
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Autoengano do insensato. Provérbios 16:2 e 21:2 destacam que Deus avalia motivações.
O insensato manifesta logo sua cólera, mas o homem prudente dissimula a ofensa.
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Controle da ira como sabedoria. Tiago 1:19-20 e Eclesiastes 7:9 reforçam a prudência.
Quem diz a verdade anuncia a justiça, mas a falsa testemunha proclama o engano.
Quem fala sem refletir fere como espada; mas a língua dos sábios é um remédio.
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Poder destrutivo ou curador das palavras. Provérbios 15:1 e Tiago 3:5-6 abordam o impacto da língua.
Os lábios sinceros são estáveis para sempre, a língua mentirosa dura só por um instante.
Há engano no coração dos que tramam o mal; alegria têm os conselheiros de paz.
Ao justo não acontecerá nenhum dano, mas os ímpios serão cheios de males.
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Princípio geral, não absoluto (ver Jó 1:1-22). A justiça nem sempre evita sofrimento imediato.
Lábios mentirosos são abominação para Javé; ele ama os que agem com sinceridade.
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Mentira como abominação divina é tema recorrente (Provérbios 6:16-19). Eclesiástico 20:24-26 também condena a falsidade.
O homem prudente esconde seu saber, mas o coração dos insensatos proclama sua tolice.
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Sabedoria prudente versus exposição da tolice. Relaciona-se com Provérbios 13:16 e 15:2 sobre discrição.

A pessoa operosa.

A mão operosa obtém o comando, a preguiçosa será para o trabalho forçado.
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Diligência traz liderança; negligência, pobreza. Provérbios 10:4 e 13:4 enfatizam trabalho árduo.
A ansiedade deprime o coração do homem, mas uma palavra boa o alegra.
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Ansiedade e poder das palavras positivas. Filipenses 4:6-7 enfatiza a paz mediante a oração.
O justo é guia para seu próximo, mas o caminho dos ímpios os faz desviar.
O preguiçoso não encontrará caça; mas o diligente achará a riqueza da estepe.
Na estrada da justiça está a vida, e em seu caminho não existe morte.
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Caminho da justiça como vida eterna. Mateus 7:14 fala da 'porta estreita' que conduz à vida.