Isaías 9

O povo que caminhava nas trevas viu uma grande luz; para aqueles que habitavam no país da sombra da morte, uma luz resplandeceu.
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Refere-se às regiões de Zebulom e Naftali, primeiras a serem conquistadas pelos assírios (734-732 a.C.). A 'Galileia das nações' (v.1) alude à mistura cultural na região, cumprida simbolicamente quando Jesus inicia seu ministério na Galileia (mt4:15-16).
Fizestes crescer a nação, aumentastes sua alegria; eles se alegram diante de vós com a alegria da colheita, como exulta quem reparte os despojos.
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Profecia messiânica aplicada a Jesus em Mateus 4:16. A 'luz' simboliza esperança divina em meio à opressão assíria.
Pois, como no dia de Madiã, quebrastes o jugo que pesava sobre ele, a vara que lhes feria os ombros e o bastão do opressor.
Pois todo calçado que o guerreiro usava na batalha e todo manto revolvido em sangue serão queimados e devorados pelo fogo.
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Referência histórica à vitória de Gideão sobre os midianitas (juízes 7-8). Isaías compara a libertação futura a esse evento militar milagroso.

Nascimento do esperado.

Pois um menino nasceu para nós, um filho nos foi dado. Ele recebeu o poder em seus ombros e será chamado “Conselheiro maravilhoso, Deus forte, Pai sempiterno, Príncipe da paz”;
para que se estenda o poder numa paz sem-fim sobre o trono de Davi e sobre seu reino, para estabelecê-lo e reforçá-lo mediante o direito e a justiça desde agora e para sempre. O amor ardente de Javé dos exércitos fará isto.
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Títulos messiânicos polêmicos: 'Deus Forte' (El Gibbor) e 'Pai da Eternidade' apontam para a divindade de Cristo. Judeus interpretam como referência ao rei Ezequias; cristãos veem cumprimento em Jesus (lc2:11).

Castigo de Javé.

O Senhor enviou uma palavra a Jacó, e ela caiu em Israel.
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Profecia do reinado eterno vinculado ao trono de Davi (2sm7:12-16), cumprida na teologia cristã com Jesus (lc1:32-33).
Todo o povo a conhecerá, Efraim e os habitantes de Samaria, que dizem no orgulho e na soberba de seu coração:
“Os tijolos caíram, mas reconstruiremos com pedras, os sicômoros foram cortados, mas os substituiremos por cedros”.
Contra ele Javé suscita os adversários de Rason e instiga seus inimigos:
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Provável alusão à reconstrução após invasões assírias (734-722 a.C.). Arqueologia confirma que Samaria usava pedras talhadas em reconstruções pós-destruição.
do oriente Aram, e do ocidente os filisteus, que devorarão Israel com a boca escancarada. Com tudo isso, a ira dele não se acalma e sua mão permanece estendida.
Mas o povo não voltou para aquele que o feria, nem buscou a Javé dos exércitos.
Pelo que Javé corta de Israel a cabeça e a cauda, a palma e o junco num só dia.
O ancião e o respeitado são a cabeça; o profeta, mestre de mentira, é a cauda.
Os guias deste povo o extraviaram e os que o dirigiam tomaram o mau caminho.
Por isso o Senhor não se compraz em seus jovens, de seus órfãos e de suas viúvas não terá compaixão, pois todos são ímpios e malfeitores, toda boca profere a insensatez. Com tudo isso, a ira dele não se acalma e sua mão permanece estendida.
Sim, a maldade queima como fogo, devora cardos e espinhos, ela incendeia a espessura da floresta, que sobe em turbilhões de fumaça.
Pelo furor de Javé dos exércitos, o país está em chamas e o povo é presa do fogo; ninguém poupa seu irmão.
Se cortar à direita, ainda terá fome, se comer à esquerda, não ficará saciado, cada um comerá a carne de seu braço.
Manassés devora Efraim, e Efraim a Manassés, e ambos se levantam contra Judá. Com tudo isso, a ira dele não se acalma e sua mão permanece estendida.