Êxodo 37

Beseleel fez a arca de madeira de acácia: seu comprimento era de dois côvados e meio; sua largura, de um côvado e meio, e sua altura, de um côvado e meio.
Revestiu-a de ouro puro por dentro e por fora e fez-lhe uma moldura de ouro em redor.
Fundiu para ela quatro argolas de ouro, que fixou em seus quatro cantos: duas argolas de um lado e duas do outro.
Fez varais de madeira de acácia, que recobriu de ouro,
e os introduziu nas argolas colocadas nos lados da arca, para poder ser transportada.
Fez o propiciatório de ouro puro, cujo comprimento era de dois côvados e meio e cuja largura, de um côvado e meio.
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O propiciatório (tampa da arca) era o local da presença de Deus (shekinah) e prefigura Cristo como mediador (hebreus9:5).
Fez dois querubins de ouro batido, nas duas extremidades do propiciatório;
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Os querubins refletem influências do antigo Oriente Próximo, onde seres alados guardavam tronos. Arqueologia encontrou imagens similares em Megido (século XIII a.C.).
um querubim numa extremidade e outro na outra; ele os fez de sorte a formar uma só peça com o propiciatório em suas duas extremidades.
Os querubins tinham as asas estendidas para o alto, cobrindo com elas o propiciatório; suas faces, voltadas uma para a outra, olhavam para o propiciatório.

A mesa.

Fez também uma mesa de madeira de acácia, cujo comprimento era de dois côvados, a largura, de um côvado e a altura, de um côvado e meio.
Recobriu-a de ouro puro e fez-lhe uma moldura ao redor.
Cercou-a com um friso de um palmo, em torno do qual fez uma moldura de ouro.
Fundiu para a mesa quatro argolas de ouro, que prendeu em seus quatro cantos, correspondendo aos quatro pés.
As argolas estavam fixadas rente ao friso; nelas introduziam-se os varais para o transporte da mesa.
Fez os varais de madeira de acácia e os recobriu de ouro, para servirem ao transporte da mesa.
Fez de ouro puro os utensílios que deviam estar sobre a mesa: os pratos, as colheres, os jarros e as taças para as libações.

O candelabro.

Fez de ouro puro o candelabro. Fez, trabalhados a martelo, formando com ele uma só peça, o pedestal, a haste, os braços, os cálices, os botões e as flores.
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O candelabro de 7 hastes (menorá) com flores de amêndoa pode simbolizar a vigilância divina (jeremias1:11-12) e a autoridade sacerdotal (números17:8).
Seis braços saíam de seus lados: três de um lado e três do outro.
Em cada braço havia três cálices em forma de flor de amendoeira, com botão e flor, e outros três cálices em forma de flor de amendoeira, com botão e flor no outro braço; assim eram os seis braços que saíam do candelabro.
No candelabro havia quatro cálices em forma de flor de amendoeira, com seus botões e suas flores:
um botão debaixo dos dois primeiros, outro debaixo dos outros dois e outro debaixo dos dois últimos que saíam do candelabro.
Esses botões e braços formavam uma só peça com ele. Tudo isso era de ouro puro, lavrado a martelo.
Fez também suas sete lâmpadas, com suas espevitadeiras e seus cinzeiros de ouro puro.
Empregou para ele e seus acessórios um talento de ouro puro.
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Um talento de ouro equivalia a cerca de 34 kg - valor exorbitante, indicando a importância ritual do objeto.

O altar do incenso.

Fez também o altar do incenso de madeira de acácia. Seu comprimento era de um côvado e sua largura, de um côvado, quer dizer, era quadrado, e tinha dois côvados de altura; seus chifres formavam um só corpo com ele.
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O altar do incenso representava as orações do povo (apocalipse8:3-4). Suas dimensões exatas seguem padrões cultuais do 2º milênio a.C.
De ouro puro o recobriu: sua parte superior, suas paredes laterais e seus chifres, e fez-lhe uma moldura de ouro ao redor.
Fez-lhe também duas argolas de ouro debaixo de sua moldura, dos dois lados, para introduzir os varais destinados a transportá-lo.
Fez os varais de madeira de acácia e os recobriu de ouro.
Preparou também o óleo para a unção sagrada e o incenso aromático, puro, obra de perfumista.