Salmos 74

Ao mestre de canto. “Não destruas”. Salmo de Asaf. Cântico.
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O salmo reflete um lamento coletivo após a destruição do Templo de Jerusalém (586 a.C.), possivelmente durante o exílio babilônico. A 'rejeição' divina era interpretada como consequência da aliança quebrada (comparar com 2rs25:8-9).
Nós vos louvamos, Senhor, nós vos louvamos; glorificamos vosso nome e anunciamos vossas maravilhas.
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'Monte Sião' era o local do Templo, centro religioso e político de Judá. A 'congregação comprada' remete ao Êxodo (ex6:6-7) e à ideia de Israel como propriedade divina.
“No tempo que fixei, julgarei o justo juízo.
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Descrição da profanação babilônica: colocação de símbolos pagãos no Templo (2cr36:18-19). Escavações arqueológicas confirmam marcas de incêndio na camada destrutiva de 586 a.C. em Jerusalém.
Vacile, embora, a terra com todos os seus habitantes, fui eu quem deu firmeza às suas colunas.
Digo aos arrogantes: Não sejais insolentes; aos ímpios: Não levanteis vossa fronte,
não ergais contra o Altíssimo a vossa cabeça, deixai de falar a Deus com tanta insolência.
Não é do oriente, nem do ocidente, nem do deserto, nem das montanhas que vem a salvação.
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Referência direta à queima do Primeiro Templo por Nabucodonosor II, evento histórico comprovado por registros babilônicos e evidências arqueológicas como o Lachish Relief no Museu Britânico.
Mas Deus é o juiz; a um ele abate, a outro exalta.
Há na mão do Senhor uma taça de vinho espumante e aromático. Dela dá de beber e até as fezes hão de esgotá-la; hão de sorvê-la os ímpios todos da terra.”
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Ausência de profetas: período pós-exílico via profecia como cessada (1mc4:46, 9:27). Contrasta com períodos anteriores de atividade profética intensa.
Eu, porém, exultarei para sempre, salmodiarei o Deus de Jacó.
Abaterei todas as potências dos ímpios, enquanto o poder dos justos será exaltado.