Salmos 45

Ao mestre de canto. Dos filhos de Coré. Cântico para voz de soprano.
Deus é nosso refúgio e nossa força; mostrou-se nosso amparo nas tribulações.
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Este verso é interpretado como profecia messiânica. A unção com 'graça nos lábios' é associada a Cristo em hebreus1:8-9, que aplica o texto à divindade de Jesus.
Por isso, a terra pode tremer, nada tememos: as próprias montanhas podem se afundar nos mares.
Ainda que as águas tumultuem e com sua fúria venham abalar os montes, está conosco o Senhor dos exércitos, nosso protetor é o Deus de Jacó.
Os braços de um rio alegram a cidade de Deus, o santuário do Altíssimo.
Deus está no seu centro, ela é inabalável; desde o amanhecer, já Deus lhe vem em socorro.
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A expressão 'ó Deus' dirigida ao rei gera debate: é título honorífico para um monarca humano ou reconhecimento da divindade? O novo testamento (hebreus1:8) usa este verso para afirmar a divindade de Cristo.
Agitaram-se as nações, vacilaram os reinos; apenas ressoou sua voz, tremeu a terra.
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A unção com 'óleo de alegria' reforça a interpretação messiânica. Hebreus1:9 cita este verso explicitamente referindo-se a Jesus, ligando a unção real à unção divina.
Está conosco o Senhor dos exércitos, nosso protetor é o Deus de Jacó.
Vinde admirar as obras do Senhor, os prodígios que ele fez sobre a terra.
Reprimiu as guerras em toda a extensão da terra; partiu os arcos, quebrou as lanças, queimou os escudos.
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O conselho à noiva para esquecer seu povo reflete costumes de alianças políticas através de casamentos reais, comum na era de Salomão (1reis3:1). Também simbolicamente aplicado à Igreja como 'noiva de Cristo'.
“Parai – disse ele – e reconhecei que sou Deus; que domino sobre as nações e sobre toda a terra.”
Está conosco o Senhor dos exércitos, nosso protetor é o Deus de Jacó.