Salmos 28

Salmo de Davi. Tributai ao Senhor, ó filhos de Deus, tributai ao Senhor glória e poder!
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A imagem de Deus como 'Rocha' (v.1) é comum nos Salmos (sl18:2, sl61:2) e simboliza proteção inabalável. Essa metáfora remete à estabilidade divina em meio às crises.
Rendei-lhe a glória devida ao seu nome; adorai o Senhor com ornamentos sagrados.
Ouve-se a voz do Senhor sobre as águas! O Deus de grandeza retumbou: o Senhor trovejou sobre as águas imensas!
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A denúncia contra quem 'fala de paz' com malícia no coração (v.3) reflete a hipocrisia comum em conflitos políticos. Jesus alertou contra isso em mt7:15, sobre falsos profetas.
A voz do Senhor faz-se ouvir com poder! A voz do Senhor faz-se ouvir com majestade!
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O pedido de retribuição divina (v.4) caracteriza os 'salmos imprecatórios'. Paulo em rm12:19 lembra que a vingança pertence a Deus, não aos homens.
Fendem-se os cedros à voz do Senhor, quebra o Senhor os cedros do Líbano.
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A destruição dos que ignoram as obras de Deus (v.5) ecoa o destino de nações como a Assíria (Naum 3) e Babilônia (Is 13:19-22), confirmado por achados arqueológicos de suas ruínas.
Faz saltar o Líbano como um novilho, e o Sarion como um búfalo novo.
A voz do Senhor despede relâmpagos,
a voz do Senhor abala o deserto. O Senhor faz tremer o deserto de Cades.
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A menção ao 'ungido' (v.8) tem dupla interpretação: historicamente refere-se ao rei de Judá, mas na tradição cristã é visto como profecia messiânica (lc4:18-21, at4:26).
A voz do Senhor retorce os carvalhos, desnuda as florestas. E em seu templo todos bradam: “glória”!.
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A 'herança' (v.9) originalmente significava Israel, mas na teologia cristã expande-se para a Igreja (1pe2:9). A imagem do pastor reflete a liderança divina (sl23:1, jo10:11).
O Senhor preside ao dilúvio, o Senhor domina como rei para sempre.
O Senhor há de dar fortaleza ao seu povo! O Senhor abençoará o seu povo, dando-lhe a paz!