Salmos 2

Por que tumultuam as nações? Por que tramam os povos vãs conspirações?
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Alguns estudiosos questionam a autoria davídica deste salmo, argumentando que sua temática de reis se unindo contra o ungido reflete contextos posteriores (como ameaças assírias ou babilônicas). A tradição, porém, mantém a ligação com Davi.
Erguem-se, juntos, os reis da terra, e os príncipes se unem para conspirar contra o Senhor e contra seu Cristo.
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O 'ungido' (Messias) aqui é interpretado no Novo Testamento como referência a Jesus. Atos 4:25-26 aplica este verso à conspiração de Herodes e Pôncio Pilatos contra Cristo.
“Quebremos seu jugo – disseram eles – e sacudamos para longe de nós as suas cadeias!”
Aquele, porém, que mora nos céus, se ri, o Senhor os reduz ao ridículo.
Dirigindo-se a eles em cólera, ele os aterra com o seu furor:
“Sou eu – diz – quem me sagrei um rei em Sião, minha montanha santa”.
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Sião, a colina sagrada de Jerusalém, simboliza o governo divino. Hebreus 1:5 usa este verso para afirmar a superioridade de Cristo sobre os anjos.
Vou publicar o decreto do Senhor. Disse-me o Senhor: “Tu és meu filho, eu hoje te gerei.
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Declaração crucial para a doutrina da divindade de Jesus, citada em Atos 13:33 e Hebreus 1:5. 'Hoje te gerei' é associado à ressurreição (Atos 13:33) ou à entronização real.
Pede-me; te darei por herança todas as nações; tu possuirás os confins do mundo.
Tu as governarás com cetro de ferro, tu as pulverizarás como um vaso de argila”.
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A 'vara de ferro' representa julgamento inflexível. Apocalipse 2:27, 12:5 e 19:15 aplicam esta imagem ao governo messiânico de Cristo.
Agora, ó reis, compreendei isso; instruí-vos, ó juízes da terra.
Servi ao Senhor com respeito e exultai em sua presença; prestai-lhe homenagem com tremor, para que não se irrite e não pereçais quando, em breve, se acender sua cólera. Felizes, entretanto, todos os que nele confiam.