Salmos 149

Aleluia. Cantai ao Senhor um cântico novo, ressoe o seu louvor na assembleia dos fiéis.
Alegre-se Israel em seu criador, exultem em seu rei os filhos de Sião.
Em coros louvem o seu nome, cantem-lhe salmos com o tambor e a cítara,
porque o Senhor ama o seu povo, e dá aos humildes a honra da vitória.
Exultem os fiéis na glória, alegrem-se em seus leitos.
Tenham nos lábios o louvor de Deus, e nas mãos a espada de dois gumes,
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A imagem da 'espada de dois fios' (v.6) combina louvor e guerra santa. Historicamente, reflete a ideia de que as vitórias militares de Israel eram vistas como atos divinos (ex: conquistas de Josué). Críticos apontam contradição com mensagens pacíficas do NT, mas defensores argumentam ser metáfora do julgamento espiritual.
para tirar vingança das nações pagãs, e impor castigos aos povos;
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Os versos sobre vingança contra nações (7-9) geram polêmica. Contexto pós-exílio babilônico (séc. VI a.C), quando Judeia era pequena e oprimida. Algumas interpretações: 1) Alegoria da luta espiritual 2) Expectativa messiânica militarizada 3) Juízo escatológico. Arqueologia comprova que grilhões de ferro (v.8) eram usados por assírios e babilônios na época.
para lançar em ferros os seus reis, e pôr algemas em seus príncipes,
executando contra eles o julgamento pronunciado. Tal é a glória reservada a todos os seus fiéis.
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'Juízo escrito' remete à Torá (Dt 32:41) e profetas (Is 61:2). Cristianismo interpreta como prefiguração do Juízo Final (Ap 19:15).