Salmos 147

(12) Salmo. Louva, ó Jerusalém, o Senhor; louva o teu Deus, ó Sião,
(13) porque ele reforçou os ferrolhos de tuas portas, e abençoou teus filhos em teu seio.
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Refere-se à reconstrução de Jerusalém após o exílio babilônico (séc. VI-V a.C.). O 'congregar os dispersos' alude ao retorno dos judeus do cativeiro, relatado em Esdras e Neemias. Arqueologia confirma a reconstrução das muralhas no período persa.
(14) Estabeleceu a paz em tuas fronteiras, e te nutre com a flor do trigo.
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A cura divina dos corações quebrantados ecoa em Isaías 61:1, texto que Jesus aplicou a si mesmo em Lucas 4:18, sugerindo cumprimento messiânico.
(15) Ele envia a sua palavra sobre a terra, e aí ela corre velozmente.
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A contagem e nomeação das estrelas remete a Gênesis 15:5, onde Deus promete a Abraão descendência numerosa. A precisão astronômica era simbólica na época, já que catalogavam cerca de 1.000 estrelas visíveis.
(16) Ele faz cair a neve como lã, espalha a geada como cinza.
(17) Atira o seu granizo como migalhas de pão, diante de seu frio as águas se congelam.
(18) À sua ordem, porém, elas se derretem; faz soprar o vento e as águas correm de novo.
(19) Ele revelou sua palavra a Jacó, sua Lei e seus preceitos a Israel.
(20) Com nenhum outro povo agiu assim, a nenhum deles manifestou seus mandamentos.
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A provisão divina até para corvos (animais impuros) reflete a teologia da criação. Jesus usou essa imagem para falar do cuidado divino (Lucas 12:24).