Salmos 111

Aleluia. Feliz o homem que teme o Senhor, e põe o seu prazer em observar os seus mandamentos.
Será poderosa sua descendência na terra, e bendita a raça dos homens retos.
Suntuosa riqueza haverá em sua casa, e para sempre durará sua abundância.
Como luz, se eleva, nas trevas, para os retos, o homem benfazejo, misericordioso e justo.
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A expressão 'suas maravilhas' (v.4) remete aos atos históricos de Deus no Êxodo, como a libertação do Egito (ex34:6-7). A ênfase na memória é central na tradição judaica.
Feliz o homem que se compadece e empresta, que regula suas ações pela justiça.
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A promessa de sustento aos fiéis ecoa a provisão de maná no deserto (ex16:4). A 'aliança' mencionada refere-se à relação perpétua com Israel, como em Gn9:16.
Nada jamais há de abalá-lo: eterna será a memória do justo.
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A 'herança dos gentios' alude à conquista de Canaã, onde nações pagãs foram substituídas por Israel (js21:43-45). Historicamente, isso ocorreu sob Josué no século XIII a.C.
Não temerá notícias funestas, porque seu coração está firme e confiante no Senhor.
Inabalável é seu coração, livre de medo, até que possa ver confundidos os seus adversários.
Com largueza distribuiu, deu aos pobres; sua liberalidade permanecerá para sempre. Pode levantar a cabeça com altivez.
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A 'redenção' (hebraico 'pedut') prefigura a ideia de libertação messiânica. Em Lc1:68, Zacarias usa termo similar para anunciar Jesus.
O pecador, porém, não pode vê-lo sem inveja, range os dentes e definha; anulam-se, assim, os desejos dos maus.
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Este versículo inicia a conexão com Provérbios 1:7. Curiosamente, o Salmo 111-112 formam um par acróstico no hebraico - cada verso começa com uma letra sequencial do alfabeto, recurso mnemônico para ensino.