Isaías 32

Eis que um rei reinará segundo a justiça, e os príncipes governarão com equidade.
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Este verso é frequentemente interpretado como uma profecia messiânica, associada ao reinado de Cristo (cf. jr23:5, lc1:32-33). A justiça como fundamento do governo contrasta com a corrupção humana.
Cada um deles será como um abrigo contra o vento, um refúgio contra a chuva torrencial; como um fio de água num chão ressecado, e como a sombra de um alto rochedo em terra ressequida.
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A figura protetora ('grande rocha em terra sedenta') é associada a Cristo no Novo Testamento como refúgio espiritual (mt11:28-30). A imagem também remete à provisão divina no deserto (ex17:6).
Os olhos dos que veem não mais serão ofuscados, e os ouvidos dos que ouvem estarão atentos.
Os espíritos insensatos se disporão a compreender, e a língua dos gagos falará prontamente e com clareza;
não mais se qualificará de nobre ao perverso, nem de grande trapaceiro.
Porque o insensato profere loucuras e seu coração dá-se ao mal; comete impiedades, forma sobre o Senhor conceitos errôneos, deixa o faminto queixar-se de sua miséria, priva da bebida àquele que tem sede.
As intrigas do trapaceiro são desleais, ele maquina desígnios criminosos para perder os humildes com mentiras, e o pobre que faz valer seu direito;
o fidalgo, porém, tem pensamentos dignos, e um procedimento nobre.
Mulheres descuidadas, escutai minha voz. Jovens confiantes demais, ouvi minhas palavras.
Dentro de um ano e alguns dias, tremereis, indolentes, porque a vindima estará perdida e a colheita, frustrada.
Fremi, descuidadas, tremei, confiantes. Despi-vos até estardes nuas. Cingi os vossos rins,
batei nos vossos peitos, chorando sobre a sorte dos campos férteis e das vinhas fecundas,
sobre as terras de meu povo, onde só crescem sarças, sobre todas as casas de prazer da cidade alegre.
O palácio está deserto, a cidade barulhenta está abandonada. Ofel e a torre de guarda serão para sempre planaltos desnudos, onde vagueiam os asnos selvagens e pastam os rebanhos.
Até que sobre nós se derrame o espírito do alto, então o deserto se mudará em vergel, e o vergel tomará o aspecto de uma floresta;
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A promessa do derramamento do Espírito antecipa profecias como joel2:28, cumprida em at2:1-4. A transformação do deserto ecoa a restauração escatológica de isa35:1-2.
no deserto reinará o direito, e a justiça residirá no vergel.
A justiça produzirá a paz e o direito assegurará a tranquilidade;
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A relação entre justiça e paz fundamenta teologias do Reino de Deus. Paulo retoma essa conexão em rm5:1, vinculando a justiça divina à reconciliação.
meu povo habitará em mansão serena, em moradas seguras, em abrigos tranquilos.
A floresta será abatida e a cidade, humilhada.
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A destruição por saraiva pode referir-se à invasão assíria de 701 a.C. (2rs18:13). Arqueologia comprovou a devastação de cidades judaítas nesse período, como Lachish.
Bem-aventurados sereis por semear à margem de todos os cursos de água, e por deixar o boi e o asno sem peias.