2 Crônicas 17

Seu filho Josafá sucedeu-lhe no trono. Ele se fortificou contra Israel.
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Jeosafá fortifica-se contra Israel, referindo-se ao Reino do Norte, que se separou de Judá após a morte de Salomão (1rs12:16-20). A rivalidade entre os reinos é constante neste período.
Colocou tropas em todas as cidades fortes de Judá, guarnições em toda a terra e nas cidades de Efraim das quais se tinha apoderado seu pai Asa.
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As cidades de Efraim (território do Reino do Norte) foram tomadas por Asa, pai de Jeosafá, conforme relato em 2cr15:8.
O Senhor estava com Josafá, porque este seguia os exemplos que, a princípio, dera seu pai e não corria atrás de Baal,
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A menção de que Jeosafá não buscou 'Baalins' contrasta com o Reino do Norte, onde o culto a Baal era promovido por Acabe e Jezabel (1rs16:31-32).
mas só procurava o Deus de seus pais, observando seus mandamentos, sem fazer nada de semelhante ao que fazia Israel.
Por isso, o Senhor confirmou o poder em suas mãos. Todo o Judá lhe trazia presentes, e assim Josafá teve riqueza em abundância e glória.
Cheio de confiança na obra do Senhor, fez desaparecer de Judá os lugares altos e os ídolos asserás.
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A remoção dos 'altos' (locais de culto pagão) parece contradizer 1rs22:43, que afirma que Jeosafá não os removeu. Possível explicação: o autor de Crônicas enfatiza mais as reformas religiosas que os Reis.
No terceiro ano de seu reinado, enviou seus chefes, Ben-Hail, Abdias, Zacarias, Natanael e Miqueias, para que ensinassem nas cidades de Judá.
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O envio de líderes para ensinar a Lei reflete uma reforma religiosa única. Similar a Ne8:7-9, onde levitas instruíam o povo.
Ele os fez acompanhar pelos levitas Semeías, Natanias, Zabadias, Asael, Semiramot, Jônatas, Adonias, Tobias, Tobadonias e pelos sacerdotes Elisama e Jorão.
Ensinaram em Judá, levando consigo o livro da Lei do Senhor e percorreram todas as cidades de Judá, instruindo o povo.
O terror do Senhor difundiu-se em todos os reinos que cercavam Judá, os quais se abstiveram de fazer guerra a Josafá.
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O 'temor do Senhor' sobre os reinos vizinhos pode ser uma expressão teológica, mas também reflete a estabilidade política de Judá sob Jeosafá, corroborada por registros assírios que mencionam tributos de pequenos reinos.
Mesmo os filisteus vieram trazer a Josafá presentes e um tributo em prata. Os árabes também lhe trouxeram gado miúdo: sete mil e setecentos carneiros e sete mil e setecentos bodes.
Josafá aumentava seu poder. Construiu em Judá fortalezas e cidades de entre­postos.
Realizou grandes trabalhos nas cidades de Judá. Havia em Jerusalém um exército bem treinado.
Eis a sua distribuição segundo suas famílias: de Judá, os chefes de milhares eram: o chefe Ednas, com trezentos mil valentes guerreiros;
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Os números exagerados (ex: 300.000 homens) são comuns em Crônicas (2cr13:3). Estudiosos sugerem que podem incluir toda população apta ou usar números simbólicos (7=perfeição).
ao seu lado, o chefe Joanã, com duzentos e oitenta mil valentes guerreiros;
ao seu lado, Amasias, filho de Zecri, voluntariamente consagrado ao Senhor, com duzentos mil valentes guerreiros.
De Benja­mim: o valoroso Eliada, com duzentos mil homens providos de arcos e de escudos;
ao seu lado, Jozabad, com cento e oitenta mil homens equipados para a guerra.
Essas eram as pessoas a serviço do rei, além das guarnições colocadas por ele nas fortalezas da terra de Judá.