Salmos 21

O rei se alegra em tua força, SENHOR; e na tua salvação grandemente se regozija.
Cumpriste-lhe o desejo do seu coração, e não negaste as súplicas dos seus lábios. (Selá.)
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O termo "Selá" (também encontrado em outros salmos) provavelmente indica uma pausa musical ou momento de reflexão. Estudiosos divergem: pode ser marcação litúrgica ou instrução para elevar o som.
Pois vais ao seu encontro com as bênçãos de bondade; pões na sua cabeça uma coroa de ouro fino.
Vida te pediu, e lha deste, mesmo longura de dias para sempre e eternamente.
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A promessa de vida eterna ao rei é interpretada como profecia messiânica. Hebreus 1:8-9 aplica este verso a Cristo, reforçando sua divindade e reinado perpétuo (Apocalipse 19:12-16).
Grande é a sua glória pela tua salvação; glória e majestade puseste sobre ele.
Pois o abençoaste para sempre; tu o enches de gozo com a tua face.
Porque o rei confia no Senhor, e pela misericórdia do Altíssimo nunca vacilará.
A tua mão alcançará todos os teus inimigos, a tua mão direita alcançará aqueles que te odeiam.
Tu os farás como um forno de fogo no tempo da tua ira; o Senhor os devorará na sua indignação, e o fogo os consumirá.
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A imagem do fogo consumidor aparece em contextos de juízo divino (Malaquias 4:1). No NT, Jesus usa linguagem similar para o inferno (Mateus 13:42).
Seu fruto destruirás da terra, e a sua semente dentre os filhos dos homens.
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A destruição da descendência dos inimigos reflete costumes bélicos antigos, onde eliminar linhagens evitava vinganças. Gera debates éticos sobre a justiça divina versus misericórdia.
Porque intentaram o mal contra ti; maquinaram um ardil, mas não prevalecerão.
Assim que tu lhes farás voltar as costas; e com tuas flechas postas nas cordas lhes apontarás ao rosto.
Exalta-te, Senhor, na tua força; então cantaremos e louvaremos o teu poder.