Salmos 20

O SENHOR te ouça no dia da angústia, o nome do Deus de Jacó te proteja.
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A expressão 'Deus de Jacó' reforça a ideia da aliança divina com o povo de Israel, remetendo às promessas feitas ao patriarca em Gn 35:10-12. O nome de Deus era visto como uma extensão de seu poder protetor.
Envie-te socorro desde o seu santuário, e te sustenha desde Sião.
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Sião, originalmente a fortaleza de Jerusalém, tornou-se símbolo da morada divina após a construção do Templo (2Cr 3:1). O socorro vindo do santuário reflete a crença na interação entre o culto terrestre e o plano celestial.
Lembre-se de todas as tuas ofertas, e aceite os teus holocaustos. (Selá.)
Conceda-te conforme ao teu coração, e cumpra todo o teu plano.
Nós nos alegraremos pela tua salvação, e em nome do nosso Deus arvoraremos pendões; cumpra o Senhor todas as tuas petições.
Agora sei que o Senhor salva o seu ungido; ele o ouvirá desde o seu santo céu, com a força salvadora da sua mão direita.
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O 'ungido' (messias em hebraico) era inicialmente uma referência aos reis de Judá. Cristãos veem aqui uma profecia messiânica cumprida em Jesus (Mt 16:16), enquanto judeus interpretam no contexto histórico dos reis davídicos.
Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do Senhor nosso Deus.
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A crítica à dependência de carros de guerra (comum em nações como Egito e Assíria) contrasta com a confiança em Deus. Arqueólogos encontraram restos de estábulos reais em Megido (século IX a.C.), comprovando o uso massivo de cavalaria militar.
Uns encurvam-se e caem, mas nós nos levantamos e estamos de pé.
Salva-nos, Senhor; ouça-nos o rei quando clamarmos.
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O clamor 'Salva-nos' (Hosana em aramaico) era usado em rituais reais, mas ganhou novo significado no NT durante a entrada de Jesus em Jerusalém (Mt 21:9). A menção ao rei mantém ambiguidade entre o governante terreno e a expectativa messiânica.