Salmos 130

Das profundezas a ti clamo, ó SENHOR.
Senhor, escuta a minha voz; sejam os teus ouvidos atentos à voz das minhas súplicas.
Se tu, Senhor, observares as iniqüidades, Senhor, quem subsistirá?
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Este verso reflete a ideia de que ninguém pode ser considerado justo diante de Deus (cf. romanos3:23). A pergunta retórica enfatiza a universalidade do pecado humano.
Mas contigo está o perdão, para que sejas temido.
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O perdão divino é vinculado ao 'temor' (respeito reverente), não a méritos humanos. Essa conexão entre graça e reverência aparece também em êxodo34:6-7, onde Deus descreve sua misericórdia como atributo central.
Aguardo ao Senhor; a minha alma o aguarda, e espero na sua palavra.
A minha alma anseia pelo Senhor, mais do que os guardas pela manhã, mais do que aqueles que guardam pela manhã.
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A repetição 'mais do que aqueles que guardam pela manhã' pode ser erro de copista ou ênfase literária. Manuscritos da Septuaginta e alguns hebraicos trazem variações, sugerindo incerteza textual.
Espere Israel no Senhor, porque no Senhor há misericórdia, e nele há abundante redenção.
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A redenção coletiva de Israel foi reinterpretada cristãmente como profecia messiânica (romanos11:26-27), embora originalmente se referisse ao perdão pós-exílio babilônico (séc. VI a.C.).
E ele remirá a Israel de todas as suas iniqüidades.
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A redenção 'de todas as iniquidades' ecoa em conceitos neotestamentários (1joão1:9), mas aqui está limitada ao contexto da aliança israelita.