Salmos 125

Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre.
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A comparação com o monte Sião (colina de Jerusalém onde ficava o Templo) simboliza estabilidade e proteção divina. Arqueologia confirma a importância de Sião como centro religioso desde o século X a.C.A imagem de 'não se abala' reforça a ideia de segurança em Deus, ecoando sl46:5 e is28:16.
Assim como estão os montes à roda de Jerusalém, assim o Senhor está em volta do seu povo desde agora e para sempre.
Porque o cetro da impiedade não permanecerá sobre a sorte dos justos, para que o justo não estenda as suas mãos para a iniqüidade.
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O 'cetro da impiedade' pode aludir a dominação estrangeira (como babilônica ou romana). Contrasta com a profecia messiânica de gn49:10, onde o cetro é sinal de liderança legítima.A preocupação com os justos cedendo à iniqüidade reflete tensões históricas de Israel sob opressão, como no exílio babilônico (século VI a.C.).
Faze bem, ó Senhor, aos bons e aos que são retos de coração.
Quanto àqueles que se desviam para os seus caminhos tortuosos, levá-los-á o SENHOR com os que praticam a maldade; paz haverá sobre Israel.
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A menção a 'caminhos tortuosos' remete a práticas idolátricas ou alianças políticas condenadas pelos profetas (ex: is30:1-5).A declaração final 'paz haverá sobre Israel' pode ser tanto uma esperança escatológica quanto referência a períodos de estabilidade pós-exílio (século V a.C.).